In God We Trust – The Mill and the Merchant

13/03/25

To the Eagle

Hello, dear friend eagle. I know you observe the world from the top of the mountain. I also know that, for various reasons, you remain there, hesitant, feeling your wings still fragile as you try to take flight. If you ask me about this fragility, about the fear of crossing the mountains and reaching unimaginable distances, I will tell you: look around. Perhaps today you will choose to land closer, and that’s okay. Every flight has its time.

But don’t blame the winds. Somehow, they did the best they could in the moment. You know, dear eagle, I’ve written in other texts that the eagle takes flight.

Although I write texts as if having a blindfold over the reader’s eyes, I advise you to come back after some time and read the same text again, for from it life is created, and the blindfold will soon fall away from comprehension.

And, if you ask me, I will say as Paul did: always doubt and prove for yourself what I write. The genuine may seem fragile at first, but when it reveals itself, it causes a tremor — and it must find its place in the order of things.

So, when you questioned me about self-mockery, what I always try to demonstrate in everything I do is that the Eternal is what truly matters — man will soon be gone.

Although I am a merchant, bringing something to you in my cart along the road, at heart, I am simply a street vendor. “Come on in, customer, make yourself comfortable!”

I have tea from China, bay leaves from India, coffee from Brazil, cheese from France, wine from Spain, pasta from Italy. From Argentina, I brought wheat; from the Middle East, nuts; from Germany, tools; from Canada, honey; and from England, black tea. But above all, I have pão de queijo from my grandmother’s house — with that special next-day touch.

NOTE: It’s excellent... practically a delicacy, balancing rustic refinement and the need to be accessible.

I know there are many subjects, but allow me to focus on two. Just like Don Quixote de la Mancha, I have become a wandering knight, driven by a mix of written madness, divinity, and geopolitics, in my adventures across the continents.

Strange, but I enter into wars. I am not a noble of the royalty, nor a eunuch of the palace, and I certainly won’t cry about my frustrations, even if I see the windmills.

Talking about justice in the world is like idealism with a shiny finish, like a carbon steel tool that receives a fine layer of polish. That layer encourages the buyer to engage with desire, without consulting the need.

Could this be the restoration of justice in the world? What is this, Don Quixote? Have you lost your sense of reality? A daydream? An abstraction? Or perhaps high cholesterol? Something that doesn’t properly oxygenate the brain?

Madness and its shine at the tip of my lance. Reaching glory.

I can confess, dear eagle, Sancho Panza left in the middle of the adventure. He packed up and left. It was just me, Rocinante, the tired old horse, and my brave mustache.

You know, eagle, I look at the windmills. And with my shiny lance, I move toward them, attacking when I receive an order. Some journalists, even knowing, can’t write what they know. How can this be explained? I transfer to them this mixture of illusion, fantasy, and reality, reflected in the shine of the lance. And I ask myself: Where is the illusion and where is the reality?

Shall we dive, eagle? It’s up to you to decide if this is an illusion or reality. How will you lose money? Are you used to depleting yourself and causing global financial disorder? And do you think the leaders truly understand when we speak of illusion and reality? Know, dear eagle, that this text is worth so much money, so much, if you know how to act correctly in the global market. Just you, who likes to provoke. Otherwise, the eagle’s flight happens just as described at the beginning of this text. Reorganize yourself.

Now... The second. Your legs were broken. Your exclusion, the exaggerations, the fights, and the force all fell on your head. You know, eagle, some countries use the same example for what we call political freedom. What we are dealing with here is a veiled process. Should I marginalize public power? Exorcise it? By no means. Should I point my lance? What I am trying to explain is that the exaggerations from both sides must end. In the name of political freedom, many use their own power to defend a political line that serves only their personal interests. Europe has also suffered these setbacks. And political use for the development of the nation falls to the background. Although the sides are starting to realize this dystopia, some serious politicians and civil servants have been fighting to correct it. Hey... Your legs have healed. I know you will try to correct these processes, both in your nation and in others. Be strong, be wise!

I’ll end by saying that, when I was still young, despite coming from a family with no religious background, I heard the voice of the Eternal through an American. 

That voice found me for the first time, entered my room, and invited me to an adventure between the layers of madness and lucidity. 

I am grateful for your people, and I pray that everything goes well. 

Sincerely, The Eagle

Dulcinéeiaaaa!!!

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In God We Trust - O moinho e o mercador

13/03/2025

À Águia

Olá, caro amigo águia.

Sei que observa o mundo do alto da montanha. Sei também que, por diferentes razões, permanece ali, hesitante, sentindo suas asas ainda frágeis ao tentar alçar voo.

Se me perguntar sobre essa fragilidade, sobre o medo de cruzar as montanhas e alcançar distâncias inimagináveis, eu lhe direi: olhe ao redor.

Talvez hoje você escolha pousar mais perto, e está tudo bem. Cada voo tem seu tempo.

Mas não culpe os ventos. De alguma forma, eles fizeram o melhor que podiam no momento.

Sabe amigo águia, eu escrevi em outros textos que a águia alça o seu voo.

Embora eu escreva textos como que tendo uma venda nos olhos do leitor, mas aconselho que volte após algum tempo e leia o mesmo texto, pois dali se cria vida própria e a venda logo cai da compreensão.

E, se me perguntar, direi como Paulo: duvide sempre e faça você mesmo a prova do que escrevo. O genuíno pode parecer frágil à primeira vista, mas, ao se revelar, causa abalo — e deve encontrar seu encaixe na ordem das coisas.

Então, quando me questionou sobre o auto riso, o que sempre tento demonstrar em tudo o que faço é que o Eterno é o que realmente importa — o homem, logo se vai.

Embora eu seja um mercador, trazendo-lhe algo em meu carrinho pela estrada, sou, no fundo, um simples feirante.

"Pode chegar, cliente, fique à vontade!"

Tenho chá da China, louro da Índia, café do Brasil, queijo da França, vinho da Espanha, massa da Itália.

Da Argentina, trouxe trigo; do Oriente Médio, nozes; da Alemanha, ferramentas; do Canadá, mel; e da Inglaterra, chá preto.

Mas, acima de tudo, tenho pão de queijo da casa da minha avó — com aquele jeitinho de dia seguinte.

NOTA: Fica excelente… praticamente uma iguaria, equilibrando o requinte camponês e a necessidade de ser acessível.

Sei que há muitos assuntos, mas permita-me concentrar em dois.

Assim como Dom Quixote de la Mancha, me tornei um cavaleiro andante, movido por uma mistura de uma loucura escrita, divina e geopolítica, em minhas aventuras pelos continentes.

Estranho, mas entro nas guerras.Não sou um nobre da realeza, nem um eunuco do palácio, e muito menos vou chorar minhas frustrações, mesmo que veja os moinhos de vento.

Falar sobre a justiça no mundo é como um idealismo com banho brilhante, como uma ferramenta de aço carbono que recebe uma fina camada de acabamento. Essa camada encoraja o comprador a dialogar com o desejo, sem consultar a necessidade.

Seria a restauração da justiça no mundo?

O que é isso, Dom Quixote? Perdeu o senso de realidade?

Um devaneio? 

Uma abstração? 

Ou talvez colesterol alto? 

Algo que não oxigena bem o cérebro?

A loucura e seu brilho na ponta da minha lança. Alcançar a glória.

Posso confessar, amigo águia, o Sancho Pança foi embora no meio da aventura. Juntou as patinhas e partiu. Fiquei eu, o cavalo Rocinante, cansado tadinho, e o meu bravo bigode.

Sabe, águia, olho para os moinhos de vento. E, com minha lança brilhante, vou ao encontro, ataco quando recebo uma ordem.

Alguns jornalistas, mesmo sabendo, não podem escrever o que sabem. Como explicar isso?

Transfiro a eles essa mistura de ilusão, fantasia e realidade, refletida no brilho da lança.

E me pergunto: Onde está a ilusão e onde está a realidade?

Vamos mergulhar, águia? É você quem decidirá se isso é uma ilusão ou realidade.

Como vai perder dinheiro? Está acostumada a se descapitalizar e causar um descontrole financeiro globalmente? E acha que os líderes realmente entendem quando estamos falando de ilusão e realidade?

Saiba, querida águia, que este texto vale tanto dinheiro, mas tanto, se souber agir da forma correta no mercado mundial. Logo você, que gosta de provocar.

Caso contrário, o voo da águia acontece como foi descrito no início deste texto.

Se reorganize.

Agora…

O segundo.

Suas pernas foram quebradas. A sua exclusão, os exageros, as brigas e a força caíram sobre sua cabeça.

Sabe, águia, alguns países utilizam o mesmo exemplo para o que chamamos de liberdade política. O que estamos lidando aqui é um processo velado.

Devo marginalizar o poder público? Exorcizá-lo?

De maneira nenhuma.

Apontar a minha lança ?

O que estou tentando explicar é que os exageros de um lado e do outro precisam acabar.

Em nome da liberdade política, muitos usam o próprio poder para defender uma linha política que serve apenas aos seus interesses pessoais.

A Europa também tem sofrido esses reveses.

E o uso político para o desenvolvimento da Nação acaba ficando em segundo plano.

Embora os lados comecem a perceber essa distopia, alguns políticos e servidores sérios têm lutado para corrigir isso.

Ei... Suas pernas cicatrizaram. Eu sei que você tentará corrigir esses processos, tanto em sua Nação quanto em outras.

Seja forte, seja sábio!

Termino dizendo que, quando ainda era pequeno, mesmo pertencendo a uma família sem cunho religioso, ouvi a voz do Eterno por meio de um Norte-Americano. Aquela voz me encontrou pela primeira vez, entrou no meu quarto e me convidou para uma aventura entre as camadas da loucura e da lucidez.

Sou grato pelo teu povo, e oro para que tudo fique bem.

Cordialmente, Águia.

Dulcinéeiaaaa !!!